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sexta-feira, 18 de dezembro de 2009

Convenção do clima estoura “tempo

Líderes se reúnem a portas fechadas para tentar chegar a acordo sobre o clima

do R7.com

Os contatos a portas fechadas continuam nesta sexta-feira (18) na Convenção das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas, em Copenhague (Dinamarca), e não parecem ter hora para acabar. O horário de encerramento previsto para o fim da reunião era as 15h (horário de Brasília), mais ainda há poucas perspectivas de acordo.
O objetivo da reunião, que começou na semana passada, é firmar um acordo para a redução das emissões de gases do efeito estufa, como o CO2 (dióxido de carbono), na tentativa de conter o aumento da temperatura na Terra. Mas as negociações andam a passos lentos – a cada duas horas surgem textos de rascunhos do que seria um acordo, com parágrafos sendo inseridos e retirados, o que faz com que seja praticamente impossível saber qual será o fim da história.
A ONU (Organização das Nações Unidas) pediu que os líderes mundiais não deixem Copenhague nesta sexta-feira. A informação, do comissário do Meio Ambiente europeu, Stavros Dimas, indica que as negociações para chegar a um acordo com o objetivo de conter o aquecimento global podem se prolongar até o fim de semana.
Esperança frustrada
Nem a presença em Copenhague do presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, parece ter dado o impulso necessário para quebrar o clima morto das conversas, já que não fez nenhuma nova oferta para relançá-las, salvo um comentário sobre a necessidade de "atuar em vez de falar".
Obama propôs ao primeiro-ministro chinês, Wen Jiabao, um novo encontro ainda nesta sexta-feira em Copenhague, para tentar desbloquear as negociações. Os dois dirigentes já haviam se visto durante 55 minutos no início da tarde e anunciaram "progressos" ao final.
Os três assuntos mais controversos entre os dois países são as garantias de verificação, financiamento da luta contra o aquecimento do clima e o nível de emissões.
O Conselho Europeu se reuniu para coordenar a postura dos 27 países-membros devido à falta de avanços nas negociações, após ter elaborado um texto comum como base de trabalho.
O presidente da França, Nicolas Sarkozy, disse ao final da reunião que os países “não querem um acordo medíocre”. Ele disse que está “difícil” negociar na conferência.
A esta altura, vários líderes participantes de Copenhague já não consideram mais a possibilidade de assinatura de um documento juridicamente vinculativo (com força de lei internacional) que regule as emissões e alguns líderes, como o presidente venezuelano, Hugo Chávez, optaram por abandonar a conferência diante da falta de progressos.

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